Algibeira



Algibeira

Tecido de algodão e várias outras fibras
Dimensões: alt. 32 x larg. 20; 12 cm
Oferta da autora
Museu Dr. Joaquim Manso inv. 249 Etn.


Acessório do traje feminino tradicional da Nazaré, esta algibeira foi realizada pela costureira Celeste Lúcio dos Santos, natural do Sítio (4 março 1902 – 22 fevereiro 1997).

A “algibeira” é cingida à cintura da mulher por atilhos (um de cada lado). Para maior segurança, é resguardada sob a “saia de cima”, sempre do lado direito e fixada à “saia de baixo” por um alfinete de dama. Serve para a mulher transportar o dinheiro ou "papéis de valor"; continha, muitas vezes, um amuleto (conhecido por "Breve") como forma de proteção e/ou superstição religiosa.

É uma bolsa confecionada com retalhos de diferentes cores e qualidades (escocês, castorina, …). De corte arredondado, tem duas entradas na parte da frente e uma na posterior, que fecham com botão. Na parte superior e de cada lado, leva um “fitilho” de algodão para cingir à cintura. A metade inferior é sub-circular e tem a aparência de um vaso cintado de boca larga. É debruada a toda a volta por uma tira de tecido florido.

Em situações de luto, também a algibeira usada é de cores escuras ou totalmente preta.

Ainda hoje é utilizada pelas mulheres que continuam a vestir “saia de roda” no seu quotidiano.


Mais informação sobre esta algibeira em:
MatrizNet

Mais informação sobre esta e outras algibeiras da coleção do Museu Dr. Joaquim Manso em:
MatrizNet

Mais informação sobre o projeto “Conversas de Algibeira”, desenvolvido de parceria entre o Museu Dr. Joaquim Manso e a Universidade Sénior da Nazaré (2010):
http://mdjm-nazare.blogspot.pt/2010/03/universidade-senior-da-nazare-visita.html
http://mdjm-nazare-objectodomes.blogspot.pt/2010/03/algibeiramdjm-inv.html